Cartaz anuncia motojada no Ceará
Conhecidas com o “esporte sertanejo”, com milhares de adeptos no Nordeste, as vaquejadas ganharam o incremento de motos em substituição aos cavalos, criaram uma nova modalidade motorizada, a motojada, e reacenderam as críticas de instituições de proteção aos animais, que já criticavam a vaquejada tradicional.
A vaquejada consiste em o vaqueiro usar o cavalo para derrubar o boi, segurando-o pelo rabo, numa pista de corrida. Com a motojada, a tarefa ficou ainda mais cômoda, já que o cavalo deu lugar aos motores de veículos de motocross.
A vaquejada consiste em o vaqueiro usar o cavalo para derrubar o boi, segurando-o pelo rabo, numa pista de corrida. Com a motojada, a tarefa ficou ainda mais cômoda, já que o cavalo deu lugar aos motores de veículos de motocross.
Para defensores dos animais, as motos causam uma batalha desleal com o garrote --que é perseguido numa pista de 150 metros para que o vaqueiro (agora motoqueiro) derrube-o dentro da faixa.
As críticas começaram após o anúncio de uma “motojada” marcada para ocorrer no próximo dia 29, na Fazenda Santo Antônio, localizada entre os municípios de Palmácia (CE) e Pacoti (CE).
A Motojada de Gado dos Ferros deverá ser realizada pela segunda vez, caso não haja impedimento judicial. A “festa para derrubada do boi” promete distribuir R$ 2.000 em prêmios, além de três shows de bandas de forró. A expectativa de público é de dez mil pessoas e mais de 50 competidores.
Mas, no que depender da Uipa (União Internacional Protetora dos Animais) no Ceará, o evento não sairá dos panfletos. A presidente Geuza Leitão de Barros disse ao que fez uma representação ao MP (Ministério Público Estadual) contra a realização da motojada.
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