O indígena de 34 anos morto em uma emboscada em Paranhos, ainda não foi enterrado e está sendo velado na casa da família. O motivo, segundo o tradutor e interprete da Assembleia Geral dos Guarany-Kaiwá, Tonico Benites, é que a família pede que o enterro seja na fazenda onde o crime aconteceu e espera decisão sobre o assunto. Benites disse que o dono da propriedade participou de uma reunião com representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai), Ministério Público Federal (MPF), Conselho Indiginista Missionário (Cimi) sobre o assunto nesta sexta-feira (14). Segundo informações, ele permite que o homem seja enterrado dentro da propriedade, desde que seja em um local perto do limite com a aldeia Paraguassu, onde morava a vítima. Representantes do Ministério Público Federal (MPF) devem ir até a comunidade indígena conversar com os parentes do indígena para saber se eles aceitam fazer o enterro nessas condições.
Emboscada - O crime aconteceu na quarta-feira (12). O indígena estava a caminho da propriedade para receber pagamento por serviços prestados. Ele estava acompanhado pelo pai, que relatou à polícia que os dois foram abordados por um homem encapuzado que usou uma espingarda e uma pistola para atirar.
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