Marido confessou ter
asfixiado a delegada por negativa de divórcio
O marido da delegada Tatiene
Damaris, Alessandro Oliveira Furtado, de 39 anos, afirmou ter assassinado a
mulher por asfixia após ela negar o pedido de divórcio nesta quinta-feira (23).
O estudante de direito também disse, em depoimento à Polícia Civil, que a
delegada teria apontado uma arma para ele. A polícia não acredita nessa versão.
— Ele não demonstrava tristeza pela morte de um ente querido. Inicialmente ele
tentou dizer que ela podia ter sido vítima de uma ação de um grupo organizado.
Depois, disse que podia ter sido vitima de latrocínio. Essa mudança de
posicionamento chamou a atenção dos policiais. Após a confissão, a polícia
voltou à casa de Tatiene e Alessandro para realizar a reconstituição do crime.
A delegada foi assassinada na cozinha da casa, e não havia sinais de
arrombamento. No corpo, havia marcas de hematomas mas não de tiros ou facas. Segundo
as investigações, Alessandro não trabalhava e Tatiene era responsável por todas
as despesas da casa. Em depoimento, ele afirmou que o casal estava brigando há
muito tempo, e por isso entrou com pedido de divórcio. Alessandro Furtado foi
preso em flagrante por homicídio qualificado e pode cumprir pena de até 30 anos
de prisão. Tatiene Damaris tinha 39 anos e trabalhava na Polícia Civil desde
2005. Ela deixou dois filhos, um de 19 e um de três anos de idade. Há cerca de
20 dias, a delegada havia feito um seguro de vida que beneficiava os filhos.
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