Mais um ministro pode ser vítima
de seu “sincericídio”. Após a queda de Cid Gomes do Ministério da Educação, por
dizer que na Câmara dos Deputados haviam de “300 a 400 achacadores”, agora o
ministro da Fazenda, Joaquim Levy, corre o risco de ter o mesmo destino. Mas em
vez de acusar parlamentares, o ministro acabou fazendo declarações polêmicas
contra a própria presidente da República, Dilma Rousseff. Em um evento fechado,
Levy disse que a presidente Dilma Rousseff demonstra um “desejo genuíno” de
acertar, mas não o faz “da maneira mais fácil” e “efetiva”. A declaração, feita
em inglês para dezenas de alunos da escola de Negócios da Universidade de
Chicago, foi divulgada pelo portal da Folha de S.Paulo no último sábado. Na
noite de sábado, Levy divulgou nota em que diz ter sido mal interpretado. No
mesmo dia, várias lideranças políticas criticaram a declaração afirmando que
ela pode contribuir para enfraquecer o governo em um momento em que ele já está
fragilizado. Eles já admitiam que Levy será convidado a se explicar melhor sua
fala na audiência a que comparecerá, terça-feira, na Comissão de Assuntos
Econômicos do Senado. O Planalto não quis se pronunciar sobre o caso.
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