quarta-feira, 22 de abril de 2015

Crime por motivos passionais - Funkeira foi morta dias após revelar trabalho de stripper e condenação


A Delegacia da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), concluiu que Milton Severiano Vieira, o Miltinho da Van, de 32 anos, matou Cícera Alves de Sena, a Amanda de Bueno, de 29, por motivos passionais. Preso preventivamente pelo crime, ele foi transferido, para o Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. No dia seguinte ao noivado do casal, a dançarina disse ter duas revelações do seu passado para fazer ao companheiro. Durante a conversa, Amanda contou que havia trabalhado na boate de striptease Império e que fora condenada por tentar matar uma colega, dentro do estabelecimento, na cidade de Taguatinga, em Brasília. Na casa em que moravam, na Posse, em Nova Iguaçu, os dois discutiram o assunto. Com ciúmes, Miltinho chegou a ofender a noiva. Três dias depois, ele marcou um almoço com uma ex-namorada. Durante a refeição, em que também bebeu cerveja, o ex-casal fez fotos e vídeos, que foram enviados pela moça para Amanda. Ao voltar para casa, tiveram mais uma briga, por ciúmes de ambos. Depois de gritos e palavrões dentro da mansão, o bate-boca evoluiu para agressões físicas. Miltinho da Van jogou a dançarina no jardim e bateu com a cabeça dela pelo menos 12 vezes no chão. Em seguida, deu dez coronhadas na funkeira. Com uma escopeta, lhe deu ainda cinco tiros e, segundos depois, rendeu funcionários e roubou um Gol. O criminoso fugiu com o carro e acabou sendo capturado por agentes da DHBF ao capotar na Via Dutra.

Principal suspeito da morte é o marido da dançarina

Condenação por tentativa de homicídio - No dia 26 de agosto do ano passado, Amanda Bueno foi condenada a oito anos de reclusão por tentativa de homicídio e porte ilegal de arma. Entretanto como a dançarina de funk respondeu o processo em liberdade, não havia “motivos para a decretação de sua prisão preventiva ou de qualquer medida cautelar". De acordo com a denúncia do Ministério Público, no dia 25 de outubro de 2007, a funkeira atingiu com  um tiro de um revólver calibre 32 em Railene Pereira de Menezes, na Império. Segundo a vítima, ela era garota de programa no local e a discussão começou porque a dançarina teria “mexido, revirado e sujado” os pertences de seu quarto, dentro da boate.

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