quinta-feira, 23 de abril de 2015

Filha de dançarina goiana morta no RJ recebe ameaça em rede social

Filha de dançarina recebe ameça e ofensa em perfil do Facebook, em Anápolis, Goiás (Foto: Reprodução/Facebook)
Filha de dançarina recebeu ameaça e ofensas em perfil de rede social

A estudante de 11 anos, filha da dançarina de funk goiana Amanda Bueno, de 29 anos, morta no Rio de Janeiro, recebeu ameaças e ofensas no seu perfil de uma rede social. Ela postou o recado enviado e pediu que seus amigos denunciassem o homem que enviou o texto. Em uma parte da publicação, o rapaz diz: “Que sirva de exemplo para você e as mulheres”, se referindo ao assassinato da mãe da menor. A postagem foi feita no último dia 21. Nos comentários, diversos amigos manifestaram apoio à estudante. “Tem uma delegacia específica para esses casos. Isso é um doente”, diz uma das publicações. Em outros recados, os usuários demonstram revolta com o comentário feito pelo rapaz: “É por causa de monstros como esse que o Brasil não vai para frente”.

Enterro - Amanda foi enterrada em Trindade, Região Metropolitana de Goiânia no último dia 19. A filha da dançarina conta que só acreditou na morte ao ver o caixão durante o velório. A menina disse que estava na expectativa pela visita da mãe no feriado de Tiradentes, mas foi surpreendida com a notícia da morte dela, na quinta-feira. Apesar da distância, a menor disse que Amanda era uma mãe presente e falava todos os dias com a filha. "Vou sentir falta do jeito que ela me chamava de princesa, das brincadeiras com as bonecas. Ela era muito carinhosa, vou sentir falta de tudo". Órfã de pai há cinco meses, a estudante continuará morando com a avó.

Amanda Bueno era ex-dançarina da Jaula das Gostozudas (Foto: Reprodução/Facebook)
Noivo confessou ter matado a dançarina goiana Amanda Bueno

Crime - O crime ocorreu na casa onde Amanda morava com o noivo, na região da Posse, em Nova Iguaçu (RJ). Segundo a polícia, no vídeo que mostra o homicídio, é possível ver que Miltinho pegou a vítima pelo pescoço, bateu com a cabeça dela 11 vezes em uma pedra do jardim e deu 10 coronhadas na cabeça dela. Em seguida, entrou em casa, vestiu o colete à prova de balas e se armou com um revólver, três pistolas e uma espingarda calibre 12. Ao passar pelo corpo, deu tiros com a pistola e com a espingarda no rosto da vítima. Após a morte, Miltinho saiu, rendeu dois homens e roubou um carro, mas foi preso logo depois do crime, ao capotar durante fuga da polícia. 

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