Terminou em confusão a sessão
Ordinária da Câmara de Vereadores de Iguatu, nesta quinta-feira (02). Uma
discussão envolvendo os vereadores Louro da Barra (PSDB) e Vicente Reinaldo
(PSC), fez com que o presidente da Mesa, o vereador Rubenildo Cadeira (PRB)
encerrasse os trabalhos legislativos. O clima foi tenso, e por pouco os edis
não foram para as vias de fato. Requerimentos e projetos importantes, como o
Leilão de Bens Inservíveis, de autoria do Executivo Municipal, foram
prejudicados devido à falta de quórum. Dois vereadores não compareceram à
sessão: Eliane Brás (PSB) e Bandeira Júnior (PMDB). Como se não bastasse, os vereadores
Mário Rodrigues (PROS) e Marconi Filho (PT) também se retiraram do plenário. O
vereador Joaquim do Nascimento (Joaquim do Pezão) também se retirou antes do
término da sessão, depois que o presidente lhe cortou a palavra. As votações
foram suspensas, a exemplo de situações anteriores. Com uma diferença: dessa
vez a própria bancada de oposição prejudicou os trabalhos.
Hipocrisia - É o feitiço se
voltando contra o feiticeiro. Se antes havia argumentos de que a bancada da
situação boicotava a votação de projetos importantes ao se ausentarem da
sessão, agora foi a vez da oposição enveredar pelos mesmos caminhos. Tantos
discursos demagógicos e, no entanto, são traídos pelas próprias palavras. A
sessão também foi marcada pela presença de dois secretários municipais:
Edileuza Pereira, da Agricultura e Márcio Cavalcante, do Meio Ambiente. Os dois
gestores foram fazer explicações em relação às suas ações nas referidas pastas,
respondendo a questionamentos de vereadores da bancada de oposição. Da Bancada
de situação, na tribuna, bradou o vereador Nelho Bezerra (PRB), em defesa dos
produtores rurais de sua região, que foram surpreendidos com a presença de
órgãos de fiscalização ambiental e MP, e multados, sob a acusação de uso
indiscriminado de agrotóxicos em suas propriedades. Há casos de multas que
chegam a mais de 2.700 UFIR’s. Muitos agricultores não têm como pagar. Um
tremendo absurdo. Resta saber quem foi o autor das denúncias. Talvez fosse o
caso de chamar a vidente Mãe Diná.
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