sábado, 4 de julho de 2015

Líderes de facção reclamam de falta de espaço para visita íntima em presídio

Cúpula do PCC está na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau

Detentos da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, onde estão as lideranças da facção criminosa PCC, queixaram-se do espaço na unidade prisional destinado a visitas íntimas durante visita de integrantes da CPI do Sistema Carcerário Brasileiro, afirmou o deputado Major Olímpio (PDT-SP), um dos integrantes da comitiva. — Em comparação com Pedrinhas, no Maranhão, que também visitamos recentemente, o presídio de Venceslau tem uma estrutura excelente. O presídio não está superlotado. Mas a questão da visita íntima é complicada. Eles [os detentos] dizem que, na cela, onde ficam a nove presos, alguns presos têm visita íntima ao mesmo tempo em que crianças visitam outros detentos. O deputado afirma que, nessas condições, seria melhor acabar com as visitas íntimas. — [A visita íntima] é uma solução brasileira para aliviar a tensão nas cadeias. É como jaboticaba: só tem no Brasil. Mas traz muitos problemas. Inclusive para a segurança da visita. Já houve caso de visita estrangulada pelo preso. Ou seja: em nome da intimidade, uma moça foi morta dentro de um local onde o Estado deveria zelar pela segurança. Major Olímpio afirmou que a CPI pretende visitar unidades prisionais em todos os Estados para, em seguida, formular propostas de mudança na legislação para tornar mais eficiente o sistema prisional brasileiro.

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