A suspeita da diretora
do presídio se confirmou com os registros das ligações
Um preso telefonou, de dentro da
cela, para a diretora da Casa de Detenção de Guajará-Mirim (RO), por volta das
22h da última sexta-feira (28). A diretora recebeu várias ligações do apenado
que se passava pelo próprio advogado, e a questionava sobre os motivos de o
suposto cliente não estar recebendo visitas. Segundo agentes penitenciários, a
diretora percebeu que havia algo estranho e pediu que o homem retornasse a
ligação dentro de dez minutos, para que ela pudesse então dar uma resposta.
Desconfiando que poderia ser um preso passando um trote, ela solicitou aos
agentes uma revista de rotina na cela, momento em que foram encontrados o
celular com uma bateria e um microchip, escondido entre a parede e um colchão. A
suspeita da diretora se confirmou ao verificar o registro das ligações feitas
do celular encontrado. O número da Casa de Detenção havia sido discado várias
vezes, poucos minutos antes. Ao ser questionado sobre a procedência do objeto,
o apenado assumiu ser o dono, mas se recusou a informar de que maneira o havia
adquirido. A Polícia Civil vai investigar como o aparelho entrou na unidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário