Dilma Rousseff pode
sofrer processo de impeachment
Uma pesquisa sobre intenção de
voto no impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) realizada pelo Datafolha
mostrou que há mais parlamentares favoráveis à saída da petista do que os
contrários à proposta. No entanto, nenhum dos dois lados tem apoio suficiente
para vencer. A decisão ficará a cargo dos indecisos, uma parcela de 27% dos
parlamentares, o que equivale a 138 deputados que ainda não se definiram ou não
responderam a pesquisa. Publicado na Folha de S. Paulo nesta segunda-feira, 21,
o levantamento mostra que 42% dos deputados afirmam que são favoráveis ao
impeachment, o equivalente a 215 deputados; contra 31% que são contra o
processo. Conforme o percentual, o Governo teria, então, 159 votos garantidos,
mas ainda faltariam 12 apoios para atingir a marca de 171 votos, total necessário
para que Dilma permaneça no cargo. Outro desafio para o Governo mostrado na
pesquisa é de que a base não garante a sustentação da presidente. Pelo menos
26% dos deputados de partidos formalmente governistas pretendem votar pelo
impeachment. No PMDB, 33 deputados são a favor, 20 contra e 48 não se
posicionaram.
Eduardo Cunha - O Datafolha
também avaliou a torcida pela renúncia do presidente da Câmara, Eduardo Cunha
(PMDB). Para 62% dos deputados, Cunha deve tomar a iniciativa de sair. Numa
eventual votação pela cassação do mandato do peemedebista, 60% pretende votar
contra ele. Apenas 8% seria contrário. No próprio PMDB, 38 parlamentares são a
favor da renúncia de Cunha, 30 são contrários e 33 não se posicionaram.
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