Uma adolescente de 17 anos vive
há meses trancada dentro de casa, com medo do ex-companheiro. Aos oito meses de
gestação, a menor não tem paz e não pode fazer as coisas mais simples como ir
ao supermercado, padaria e deixou de fazer o pré-natal aos cinco meses tamanho
o medo de ser encontrada pelo ex. A primeira agressão aconteceu dentro da casa
da mãe, quando a jovem estava grávida de três meses. Ela contou que o homem
invadiu a casa, a trancou no quarto e bateu nela. A tortura começou às 21h e só
parou na manhã do outro dia. No dia em que aconteceu a agressão, ela rompeu o
relacionamento. Após a sessão de tortura, a adolescente saiu da casa da mãe
para buscar apoio na casa da tia. No caminho, foi surpreendida pelo ex e levada
para a estrada do CIA. Lá, a jovem foi novamente agredida. — Dava muito murro
na minha barriga, para eu perder a criança. Após as agressões, a adolescente
continuou a ser seguida pelo acusado. Em uma das poucas vezes que saiu de casa,
a vítima chegou a ser atropelada pelo agressor. — Ele acelerou o carro e bateu
em mim, nas minhas pernas, minha barriga ficou imprensada. A adolescente
prestou queixa três vezes na Derca (Delegacia Especializada de Repressão a
Crimes contra a Criança e o Adolescente), fez três vezes o exame de corpo de
delito, mas o ex-companheiro continua solto. A família do agressor fala que não
tem nada a fazer, já que ele é maior de idade.
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