Maria José morreu
após fazer aplicação no bumbum
Dois anos após a morte da
ajudante de leilão Maria José Brandão, de 39 anos, depois de fazer aplicações
para aumentar o bumbum, em Goiânia, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) não
fez a denúncia por causa de divergência sobre qual crime foi cometido contra a
vítima. Isso porque a Polícia Civil indiciou a falsa biomédica Raquel Policena
Rosa, responsável pela aplicação, por homicídio doloso com dolo eventual,
quando se assume o risco de matar. Porém, o MP discordou dessa tipificação, e o
caso ainda aguarda uma nova análise.
Maria José morreu em 25 de
outubro de 2014, menos de um dia depois de fazer a segunda aplicação no bumbum
de um produto, ainda não identificado, em uma clínica estética da capital. Após
se sentir mal, ela foi internada no Hospital Jardim América, mas não resistiu e
morreu.
Na época, Raquel Policena chegou
a ficar 10 dias presa, mas foi liberada e desde então responde ao processo em
liberdade. Além dela, o namorado, Fábio Justiniano Ribeiro, que a auxiliou nas
aplicações para aumento de bumbum, também foi indiciado no caso.
Para a Polícia Civil, os dois
cometeram homicídio doloso com dolo eventual, além dos crimes de exercício
ilegal da profissão, lesão corporal e distribuição de produtos farmacêuticos
sem procedência.
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