O evento reuniu manifestantes de
todo o país, além de bancadas de parlamentares de vários estados do Nordeste,
região na qual a vaquejada possui forte tradição cultural. O deputado estadual
Agenor Neto (PMDB) marcou presença no evento, ao lado do prefeito de Orós Simão
Pedro e seu irmão Luiz André (empresário e vaqueiro), além Anderson
Teixeira, empresário, vaqueiro e dono de
parque em Iguatu.
De acordo com Agenor Neto, mais
de 700 mil pessoas são afetadas direta e indiretamente pela decisão do STF.
"O esporte da vaquejada é uma forma de sustento para muitos, e proibir a
prática vai causar impacto em pequenas e grandes cidades a trabalhadores como
vaqueiros, tratadores e motoristas", disse Agenor Neto.
No último dia 6, o STF julgou
inconstitucional uma lei do Ceará que regulamentava a vaquejada no estado. Com
o entendimento do STF, a prática passou a ser considerada ilegal, relacionada a
maus-tratos de animais. "Hoje o que existe é a vaquejada moderna. O boi,
quando corre, é com protetor de cauda, e não se pode mais usar espora e nem
chicote. A pista onde o animal cai agora é protegida com uma cama de areia para
amortecer a queda", ressaltou.
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