terça-feira, 25 de outubro de 2016

Em ato a favor das vaquejadas, Agenor Neto enfatiza importância cultural e econômica do esporte

Vaqueiros e trabalhadores de vaquejadas ocuparam a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, na manhã desta terça-feira (25) para protestar contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que tornou inconstitucional a prática do esporte no país. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 3 mil pessoas, com mais de 400 caminhões, 1,2 mil cavalos, dezenas de ônibus e carros participaram do ato.
O evento reuniu manifestantes de todo o país, além de bancadas de parlamentares de vários estados do Nordeste, região na qual a vaquejada possui forte tradição cultural. O deputado estadual Agenor Neto (PMDB) marcou presença no evento, ao lado do prefeito de Orós Simão Pedro e seu irmão Luiz André (empresário e vaqueiro), além Anderson Teixeira,  empresário, vaqueiro e dono de parque em Iguatu.
De acordo com Agenor Neto, mais de 700 mil pessoas são afetadas direta e indiretamente pela decisão do STF. "O esporte da vaquejada é uma forma de sustento para muitos, e proibir a prática vai causar impacto em pequenas e grandes cidades a trabalhadores como vaqueiros, tratadores e motoristas", disse Agenor Neto.
No último dia 6, o STF julgou inconstitucional uma lei do Ceará que regulamentava a vaquejada no estado. Com o entendimento do STF, a prática passou a ser considerada ilegal, relacionada a maus-tratos de animais. "Hoje o que existe é a vaquejada moderna. O boi, quando corre, é com protetor de cauda, e não se pode mais usar espora e nem chicote. A pista onde o animal cai agora é protegida com uma cama de areia para amortecer a queda", ressaltou.


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