quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Instituto prevê boas chuvas no NE

seca
O que o cearense mais quer, especialmente o sertanejo, é a reversão do quadro de seca que atinge o Estado há cinco anos. As previsões mais otimistas estimam a possibilidade do retorno das chuvas em sua normalidade nos primeiros meses de 2017, em decorrência da atuação do fenômeno La Niña no oceano Pacífico e da atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que favorece a incidência de chuvas no Nordeste. As considerações são da Somar Meteorologia, empresa privada que atua no segmento de meteorologia, oceanografia e meio ambiente.
Levantamento da instituição, com base no último boletim da NOAA (órgão americano de meteorologia e oceanografia), aponta que a atmosfera do Oceano Pacífico influenciada por resfriamento, o que indica a ocorrência do fenômeno La Niña, deve continuar, acabando a partir do primeiro trimestre de 2017.
A incidência do La Niña, aliado ao afastamento do fenômeno El Nino, pode resultar em chuvas dentro da normalidade a partir dos meses de janeiro e fevereiro.
Cautela - A Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme) pede cautela e reafirma o quadro de indefinição da próxima quadra chuvosa. Segundo a Funceme, o que há de concreto é o fato do La Niña estar em fraca intensidade, próximo da neutralidade. O fenômeno só tem influência na incidência de chuvas no Estado se aparecer de fevereiro a maio. A maior esperança de precipitações, está na ZCIT, que depende das condições do Oceano Atlântico, mas também segue em quadro indefinido.
Durante a realização do Fórum Cearense dos Comitês de Bacias Hidrográficas do Ceará, na tarde de hoje, o presidente da Funceme, Eduardo Sávio, apresentará a tendência para a próxima quadra chuvosa. Já o prognóstico oficial sai em fevereiro.

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