O que o cearense mais quer,
especialmente o sertanejo, é a reversão do quadro de seca que atinge o Estado
há cinco anos. As previsões mais otimistas estimam a possibilidade do retorno
das chuvas em sua normalidade nos primeiros meses de 2017, em decorrência da
atuação do fenômeno La Niña no oceano Pacífico e da atuação da Zona de
Convergência Intertropical (ZCIT), que favorece a incidência de chuvas no
Nordeste. As considerações são da Somar Meteorologia, empresa privada que atua
no segmento de meteorologia, oceanografia e meio ambiente.
Levantamento da instituição, com
base no último boletim da NOAA (órgão americano de meteorologia e
oceanografia), aponta que a atmosfera do Oceano Pacífico influenciada por
resfriamento, o que indica a ocorrência do fenômeno La Niña, deve continuar,
acabando a partir do primeiro trimestre de 2017.
A incidência do La Niña, aliado
ao afastamento do fenômeno El Nino, pode resultar em chuvas dentro da
normalidade a partir dos meses de janeiro e fevereiro.
Cautela - A Fundação Cearense de
Meteorologia (Funceme) pede cautela e reafirma o quadro de indefinição da
próxima quadra chuvosa. Segundo a Funceme, o que há de concreto é o fato do La
Niña estar em fraca intensidade, próximo da neutralidade. O fenômeno só tem
influência na incidência de chuvas no Estado se aparecer de fevereiro a maio. A
maior esperança de precipitações, está na ZCIT, que depende das condições do
Oceano Atlântico, mas também segue em quadro indefinido.
Durante a realização do Fórum
Cearense dos Comitês de Bacias Hidrográficas do Ceará, na tarde de hoje, o
presidente da Funceme, Eduardo Sávio, apresentará a tendência para a próxima
quadra chuvosa. Já o prognóstico oficial sai em fevereiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário