
Roteador de internet,
armas e até um pé de maconha estavam na unidade prisional palco do massacre em
Manaus
A revista feita no Complexo
Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) nesta sexta-feira (6) encontrou um rifle
calibre 36, celulares e até um roteador de internet. A vistoria ocorreu cinco
dias após o massacre que resultou em 56 mortes no presídio.
Foram apreendidos diversos
objetos ilícitos, entre eles: um rifle calibre 32, 56 porções de entorpecentes,
42 armas brancas (estoque), 24 celulares, uma balança de precisão, um roteador
de internet, quatro baterias de celulares e diversos equipamentos como martelo,
lanternas e terçados.
Entenda o caso - O primeiro
tumulto nas unidades prisionais do estado ocorreu no Instituto Penal Antônio
Trindade (Ipat), localizado entre (Manaus-Boa Vista). Um total de 72 presos
fugiu da unidade prisional na manhã do último domingo (1º).
Horas mais tarde, detentos do
Compaj iniciaram uma rebelião violenta na unidade, que resultou na morte de 56
presos. O massacre foi liderado por internos da facção Família do Norte (FDN).
A rebelião no Compaj durou
aproximadamente 17h e acabou na manhã de segunda-feira (2). Após o fim do
tumulto na unidade, o Ipat e o Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM)
também registraram distúrbios.
No Instituto, internos fizeram um
"batidão de grade", enquanto no CDPM os internos alojados em um dos
pavilhões tentaram fugir, mas foram impedidos pela Polícia Militar, que
reforçou a segurança na unidade.
No fim da tarde, quatro presos da
Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), na Zona Leste de Manaus, foram mortos
dentro do presídio. Segundo a SSP, não se tratou de uma rebelião, mas sim de
uma ação direcionada a um grupo de presos.
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