Itaberli Lozano foi
homenageado por colegas por meio das redes sociais
Uma gerente de supermercado foi
presa na tarde desta quarta-feira (11) pela suspeita de ter assassinado o
próprio filho a facadas em Cravinhos (SP). Segundo a Polícia Civil, ela afirmou
em depoimento que o jovem teria ameaçado a família e estava envolvido com
drogas, o que motivou o crime. Após o homicídio, ela e seu atual marido levaram
o corpo até um canavial e atearam fogo ao mesmo. Os dois confessaram o crime e
o homem também foi preso.
De acordo com informações da
polícia, o crime ocorreu na madrugada do dia 29 de dezembro após mãe e filho
terem discutido. Durante a briga, a suspeita, identificada como Tatiana Lozano
Pereira, pegou uma faca e atacou seu filho, Itaberli Lozano, no pescoço, que
morreu ainda no local.
Com a ajuda do padrasto do rapaz,
o tratorista Alex Canteli Pereira, a mãe retirou o corpo do filho enrolado em
um edredom da casa onde moravam e levou até um canavial localizado onde o corpo
foi incendiado.
Facas foram apreendidas na
residência onde crime ocorreu
Desaparecimento - Dias depois de
Itaberli ter sido morto, uma avó do rapaz registrou um boletim de ocorrência e
avisou as autoridades que o jovem estava desaparecido desde o fim de ano de
2016. Policiais Militares localizaram os restos mortais da vítima em uma área
próxima da Fazenda das Flores, em Cravinhos.
Junto ao corpo, os agentes
encontraram uma pulseira que era utilizada por Itaberli e começaram a
desconfiar que o corpo era do adolescente que havia sido dado como desaparecido
pela avó.
Mãe e padrasto de
Itaberli foram levados até a Delegacia de Cravinhos
Suspeita - Nesta quarta-feira,
policiais foram até a casa da mãe de Itaberli e ela confessou o crime. Em
depoimento, Tatiana afirmou que o filho dela com o atual marido, um menino de 4
anos de idade, teria sido ameaçado por Itaberli e diz que os problemas na
família teriam aumentado após o jovem morto ter começado a se envolver com
drogas.
Ela diz ainda que a criança
estava na casa no momento do crime. Tatiana explicou que Itaberli estava
morando com a avó paterna e voltou para casa horas antes do crime ocorrer.
De acordo com a suspeita, o
marido dela, e atual padrasto do jovem, não presenciou ou ouviu o crime porque
estava dormindo e só foi acordado por ela após o jovem ter sido assassinado.
Tatiana foi levada para a Cadeia
Feminina de Cajuru (SP), enquanto Alex foi encaminhado para a Cadeia de Santa
Rosa de Viterbo. Nenhum dos dois possuía passagens pela polícia. Pelas redes
sociais, amigos e familiares do rapaz prestaram homenagens e lamentaram a
morte.
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