Fernandinho Beira-Mar
foi escoltado por Policiais Federais e Agentes Penitenciários Federais durante
transferência de presídio de Rondônia para outro estado
O traficante Fernandinho
Beira-Mar foi transferido nesta quinta-feira (25) da Penitenciária Federal de
Rondônia. O comboio do Sistema Penitenciário Federal e Polícia Federal chegou
por volta das 9h50 no Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira em
Porto Velho. Beira-Mar foi transferido após a deflagração da Operação
Epístolas, que através de investigações mostrou que, mesmo do presídio, o preso
ainda comandava negócios que chegaram a movimentar R$ 9 milhões nos últimos
anos.
O destino final do preso não foi
informado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) por segurança e deve
ser divulgado somente após a chegada final do traficante. Ele foi levado por
uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) com cerca de 20 agentes federais.
Beira-Mar foi ouvido na última
quarta-feira (24) pela Polícia Federal dentro do presídio após cumprimento de
mandados de busca de apreensão na unidade. Uma câmera de segurança do sistema
do presídio flagrou o momento em que Fernandinho e outro comparsa trocavam
bilhetes por meio de 'teresas' entre as celas.
Foram cumpridos
mandados de busca e apreensão dentro da Penitenciária Federal de Rondônia
Operação Epístolas - A Operação
Epístolas foi uma ação conjunta do Departamento Penitenciário Nacional (Depen),
a Polícia Federal e o Ministério Público Federal de Rondônia. Os mandados de
prisão, busca e apreensão, apesar de terem sido cumpridos em sua maioria no Rio
de Janeiro, foram emitidos pela Justiça Federal de Rondônia.
A Polícia Federal cumpriu
mandados de busca e apreensão dentro da penitenciária federal em Porto Velho,
onde cinco presos são suspeitos de envolvimento no esquema de Beira-Mar, que
por meio de bilhetes, enviava informações de comando para advogados e integrantes
de sua família. Dessa forma gerenciou, pelo menos, durante o último ano e meio,
a diversificação de seus negócios.
Agentes Federais do Departamento
Penitenciário Nacional (Depen) e Policiais Federais fizeram revista em celas em
cumprimento aos mandados de busca e apreensão emitidos pela Justiça Federal de
Rondônia. A investigação começou há mais de um ano, após os agentes federais
encontrarem um bilhete picotado em uma das marmitas do presídio.
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