Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) de Iguatu recebe diariamente um número muito grande de pacientes
com sintomas da doença
O último Boletim Epidemiológico,
divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde do Ceará (Sesa) no último dia 19
deste mês, mostra que houve aumento nos casos de febre chikungunya no município
de Iguatu.
Segundo o documento, Iguatu já
registra 537 casos suspeitos da doença, desse, 19 já foram confirmados. Em
relação aos casos de dengue, 295 pessoas foram notificadas por suspeitas da
doença.
Segundo o infectologista, Ivo
Castelo Branco Coelho, esses dados podem ser 10 ou 20 vezes maiores do que os
números divulgados pela Sesa, quando se considera os problemas relacionados à
subnotificação da doença.
Epidemia - Em Iguatu, a situação
é preocupante, de tal forma que o Governo do Estado mandou intensificar o
sistema de carro fumacê nos bairros da cidade. É importante ressaltar que,
surto de tamanha gravidade em Iguatu só foi visto pela última vez em 2004.
Em recente entrevista para
veículos de comunicação da cidade, o atual secretário de saúde de Iguatu,
Marcelo Sobreira, negou que o município estivesse vivendo uma epidemia de febre
chikungunya. Apesar disso, os números tem mostrado o contrário. Diariamente
dezenas de pessoas procuram as unidades de saúde, a UPA e o própria emergência
do Hospital Regional se queixando de sintomas típicos da doença, tais como
febre alta, dores e inchaços nas articulações.
Sequelas - Além de agravar
problemas de saúde pré-existentes, a chikungunya pode gerar sequelas
articulares para o resto da vida. Pelo protocolo de atendimento atual, passados
três meses, o paciente deve ser encaminhado ao reumatologista para tratamento
de artrite reumatoide.
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