Venezuelanas foram
levadas para o 5° DP e de lá foram liberadas
Duas venezuelanas foram detidas
neste domingo (21) suspeitas de furtar um quilo de carne de um supermercado no
bairro Liberdade, na zona Oeste de Boa Vista. Após a prisão, elas foram
liberadas pelo delegado que estava no plantão. No despacho, ele afirmou que a
Venezuela "está notoriamente enfrentando uma crise sem precedentes de fome
generalizada por escassez de alimentos".
Segundo a PM, as mulheres, uma de
24 anos e outra de 29 anos, furtaram a carne que custava R$ 11,29; um shampoo e
três desodorantes. Uma delas estava grávida.
O delegado responsável sobre o
caso, preferiu não se identificar. Na decisão de liberar as mulheres ele disse
que pesou um entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o fato de que
uma das mulheres estar grávida.
"É um crime de bagatela, de
coisas muito pequenas. Mandar uma mulher grávida de seis meses para a prisão
porque ela furtou um quilo de carne e desodorante é um absurdo".
No despacho dado no Boletim de
Ocorrência o delegado afirmou que a "ofensividade da conduta se mostrou
mínima" e que "não houve nenhuma periculosidade na ação".
"A lesão ao bem jurídico se revelou inexpressiva, porquanto os bens foram
destruídos", disse no despacho.
Conforme o relato, os policiais
tentaram mediar o confronto sem levar os envolvidos para a delegacia, mas o
gerente do local afirmou que estava sofrendo muitos prejuízos e que queria
registrar um Boletim de Ocorrência contra as mesmas.
As duas mulheres foram conduzidas
para a Central de Flagrantes do 5º DP. Lá elas foram liberadas pelo delegado.
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