quinta-feira, 11 de maio de 2017

Namorado e mais três são suspeitos de estuprar jovem de 12 anos

Um dos suspeitos de participar do estupro coletivo de uma menina de 12 anos na Baixada Fluminense chega à Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav), na Lapa, centro do Rio de Janeiro (Foto: FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO)
Um dos suspeitos de participar do estupro coletivo de uma menina de 12 anos na Baixada Fluminense chega à Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav), na Lapa

A Delegacia de Atendimento à Criança e Adolescente Vítima (Dcav) tenta cumprir dois mandados de apreensão e um de prisão contra dois menores de idade suspeitos de estuprar uma menina de 12 anos - um deles namorado da vítima - e um jovem de 18 anos. Um menor já havia se entregado na última terça-feira (8). Os quatro são suspeitos do estupro coletivo da menina na Chatuba de Mesquita, na Baixada Fluminense.
De acordo com investigadores, as famílias de dois menores envolvidos se comprometeram a entregar os jovens à polícia nesta sexta-feira (12). A polícia segue à procura do único maior de idade apontado como participante do crime.
Segundo as investigações, o namorado da jovem, de 17 anos, é um dos autores do crime, que teria começado com dois amigos dele, também menores. A jovem chegou na casa do namorado e encontrou os dois amigos, de 16 e 17 anos, que tentaram estuprá-la. Após a recusa dela, o namorado chegou com outro amigo, de 18 anos de idade, e então o estupro de vulnerável foi consumado. Pela legislação brasileira, fazer sexo com uma pessoa menor de 14 anos é estupro, mesmo com consentimento da vítima.
Menor se entregou - Na última terça-feira (9), um menor de idade se entregou no fórum de Madureira, na Zona Norte. Depois, ele foi levado à sede da Dcav, na Lapa, no Centro do Rio. Ele foi reconhecido pela vítima.
O menor se entregou em Madureira, segundo a família, porque temia represálias do tráfico local. A família da adolescente de 12 anos aceitou que a vítima entrasse no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAM), segundo a Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos.

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