Bruno de Oliveira
Tavares teve o corpo reconhecido pelo pai dias após desaparecer na Cracolândia
A Polícia Civil mudou a linha de
investigação no caso do homem encontrado morto no Bom Retiro após desaparecer
na Cracolândia, no Centro de São Paulo, e agora apura se ele foi assassinado
porque tinha uma carteira de bombeiro civil.
Bruno de Oliveira Tavares tinha
34 anos e trabalhava na empresa Restart, especializada em remoções clínicas e
psiquiátricas. Bruno entrou na Cracolândia após a mãe de uma usuária de drogas
contratar a empresa para buscar a filha no local. Ele ficou dias desaparecido
e, no último domingo (7), o corpo dele foi achado a cerca de 2 quilômetros do
lugar onde Bruno desapareceu.
Antes, a polícia acreditava que
Bruno foi morto porque traficantes suspeitaram que ele era de uma facção
criminosa carioca inimiga da facção paulista que controla a Cracolândia. O
Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) também havia decidido
investigar se ele usou um distintivo e fingiu ser policial ao ser abordado por
traficantes. Bruno possuía uma carteira de bombeiro civil.
O desaparecimento - Na última
quarta-feira (3), Bruno e o patrão foram de ambulância à região da Cracolândia
e pediram autorização aos traficantes para encontrar a filha da mulher que
contratou a empresa Restart. Os traficantes, segundo a polícia, pediram a
presença da mãe da jovem.
O patrão de Bruno foi, então, até
onde a mulher estava e, ao voltar, Bruno tinha sido sequestrado. O dono da
empresa contou à polícia que um traficante suspeitou que Bruno era de uma
facção criminosa do Rio de Janeiro. A família de Bruno nega que ele já tenha
tido ligação com qualquer facção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário