quarta-feira, 10 de maio de 2017

Polícia apura se homem que desapareceu na Cracolândia foi morto por ter carteira de bombeiro

Bruno de Oliveira Tavares teve o corpo reconhecido pelo pai dias após desaparecer na Cracolândia (Foto: Reprodução/TV Globo)
Bruno de Oliveira Tavares teve o corpo reconhecido pelo pai dias após desaparecer na Cracolândia

A Polícia Civil mudou a linha de investigação no caso do homem encontrado morto no Bom Retiro após desaparecer na Cracolândia, no Centro de São Paulo, e agora apura se ele foi assassinado porque tinha uma carteira de bombeiro civil.
Bruno de Oliveira Tavares tinha 34 anos e trabalhava na empresa Restart, especializada em remoções clínicas e psiquiátricas. Bruno entrou na Cracolândia após a mãe de uma usuária de drogas contratar a empresa para buscar a filha no local. Ele ficou dias desaparecido e, no último domingo (7), o corpo dele foi achado a cerca de 2 quilômetros do lugar onde Bruno desapareceu.
Antes, a polícia acreditava que Bruno foi morto porque traficantes suspeitaram que ele era de uma facção criminosa carioca inimiga da facção paulista que controla a Cracolândia. O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) também havia decidido investigar se ele usou um distintivo e fingiu ser policial ao ser abordado por traficantes. Bruno possuía uma carteira de bombeiro civil.
O desaparecimento - Na última quarta-feira (3), Bruno e o patrão foram de ambulância à região da Cracolândia e pediram autorização aos traficantes para encontrar a filha da mulher que contratou a empresa Restart. Os traficantes, segundo a polícia, pediram a presença da mãe da jovem.
O patrão de Bruno foi, então, até onde a mulher estava e, ao voltar, Bruno tinha sido sequestrado. O dono da empresa contou à polícia que um traficante suspeitou que Bruno era de uma facção criminosa do Rio de Janeiro. A família de Bruno nega que ele já tenha tido ligação com qualquer facção.

Nenhum comentário:

Postar um comentário