Um pedido de abertura de
inquérito para investigar o presidente Michel Temer (PMDB) foi aberto nesta
quinta-feira (18) pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal.
Temer é acusado de suposto
envolvimento em esquema para "comprar" o silêncio de Eduardo Cunha,
ex-presidente da Câmara dos Deputados, que está preso.
As informações foram prestadas
pelo empresário Joesley Batista, do Grupo JBS, em delação premiada, e vieram à
publico na noite de ontem em reportagem divulgada por O Globo. Ele afirma ter
gravado Temer em uma conversa ocorrida em 7 de março no Palácio do Jaburu.
Segundo o empresário, ao dizer
"tem que manter isso, viu", Temer autorizou o pagamento de uma mesada
de R$ 500 mil por semana a Cunha.
Delação homologada - Fachin
também homologou a delação premiada dos irmãos Joesley Batista e Wesley
Batista, donos do grupo JBS. Os empresários firmaram o acordo com o Ministério
Público Federal (MPF) no âmbito da Operação Lava Jato. Fachin é o relator da
operação no STF.
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