
Agente de endemias à
caça do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika
Já chega a 26 o número de pessoas
mortas em decorrência de chikungunya no Ceará, sendo 13 do sexo masculino e 13
do sexo feminino. As vítimas registradas tinham entre 10 e 92 anos de idade e
eram residentes dos municípios de Fortaleza (20), Caucaia (3), Beberibe (1),
Pacajus (1) e Senador Pompeu (1). As informações foram divulgadas na tarde
desta sexta-feira (9), por meio do boletim epidemiológico da Secretaria
Estadual da Saúde (Sesa).
No total, foram notificados
71.491 casos de chikungunya no Ceará em 2017, dos quais 30.627 foram
confirmados. Há predominância de infecções ocorrer no sexo feminino e em
pessoas com idade entre 20 e 59 anos. A atual taxa de incidência da enfermidade
é de 797,6 casos para cada 100 mil habitantes.
Só em Fortaleza, são 20.864
confirmações de chikungunya, o que corresponde a quase 70% do total de casos.
Em relação ao controle do transmissor dos vírus da chikungunya, dengue e zika,
o Aedes aegypti, a capital cearense configura-se em situação de média
infestação predial, ou seja, a relação entre o número de imóveis onde foram
encontradas larvas do mosquito e o montante total de residências pesquisadas. No
Ceará, há 41 municípios têm alta infestação predial do transmissor.
Dengue - No que diz respeito a
dengue, o Ceará notificou nesse ano 46.980 casos, dos quais 10.714 foram
confirmados. Foram registrados também 63 ocorrências de dengue com sinais de
alarme e outros dez de dengue grave, dos quais oito resultaram em óbito dos
pacientes. Foram cinco mulheres e três homens, residentes nos municípios de
Fortaleza (4), Itapajé (1), Maracanaú (1), Paracuru (1) e Tabuleiro do Norte
(1).
Com uma taxa de incidência de
524,1 casos para cada 100 mil habitantes, o que também caracteriza o cenário
epidêmico, as suspeitas da doença já chegaram a 180 dos 184 municípios
cearenses.
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