Polícia encontrou
mensagens no celular do coordenador - Ele chama a adolescente de rapariga e
manda mensagens com conotação sexual
Um coordenador de um projeto
social, que ensina instruções pré-militares e educação cívica para crianças e
adolescentes, foi preso pela polícia suspeito de aliciar uma adolescente, de 13
anos, em Vila Rica. A prisão do suspeito, de 34 anos, ocorreu na última
terça-feira (15) e foi divulgada na quarta-feira (16). A polícia encontrou
computadores com material pornográfico no escritório dele, além de mensagens
onde ele xinga as adolescentes, pede fotos nuas e oferecia sexo com elas.
Segundo a polícia, as
investigações contra o suspeito iniciaram após denúncias de que o coordenador
do projeto social estava aliciando uma adolescente, de 13 anos. Durante
apuração da informação, os policiais descobriram que o investigado trocava
mensagens de conteúdo pornográfico com a adolescente, pedindo fotografias dela
nua e chamando-a de ‘vadia’.
O projeto social coordenado pelo
suspeito ensinava instruções de natureza pré-militar e educação cívica a
crianças e adolescentes de idades diversas. O coordenador se intitulava como
‘Coronel’ e as crianças e adolescentes que participavam do projeto o conheciam
como ‘Comando’ ou ‘Comandante’.
A polícia pediu mandado de busca
e apreensão domiciliar contra o suspeito, que foi decretada pela Justiça. Nas
buscas no escritório do investigado foram apreendidos aparelhos celulares,
computador e um notebook, sendo identificados arquivos de conteúdo
pornográfico, como vídeos de sexo com crianças e adolescentes, possivelmente
recebidos ou baixados da internet.
No celular do suspeito foram
identificadas várias mensagens de garotas inscritas no projeto, com idades
entre 12 e 18 anos. Algumas conversas tinham conteúdo pornográfico, em que o
coordenador sugeria sexo às adolescentes.
O suspeito foi autuado em
flagrante pela prática dos crimes de armazenar material pornográfico de criança
e adolescente, previsto no Estatuto da Criança e do adolescente (ECA), fraude
processual e posse ilegal de munições.
A Polícia Civil representou pela
prisão temporária do coordenador para apurar possível prática de estupro de
vulnerável.
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