Kauan, de 9 anos,
morreu durante estupro
Investigações da Polícia Civil de
Mato Grosso do Sul apontam que Kauan Andrade dos Santos, de 9 anos, morreu
enquanto era estuprado por um professor, foi abusado também por adolescentes e
esquartejado duas vezes. O menino desapareceu em 25 de junho. O professor, de
38 anos, nega o crime.
Segundo a polícia, os quatro
adolescentes envolvidos no caso contaram a mesma versão várias vezes e em
ocasiões diferentes. Eles relataram o que aconteceu com o menino depois de
semanas de investigação, quando tiveram a certeza de que o professor não seria
solto facilmente.
Na versão deles à polícia, Kauan,
o garoto de 14 anos que foi apreendido e mais dois adolescentes foram à casa do
professor no dia 25 de junho. Lá, o homem pediu que a criança e o garoto ficassem
e que os outros dois buscassem um quarto adolescente.
Enquanto os garotos saíram, o
professor abusou de Kauan. Segundo os relatos, o menino sangrou e desmaiou.
Quando os outros chegaram, o professor obrigou os quatro adolescentes a
estuprarem a criança.
Para a Polícia Civil, Kauan
morreu enquanto era estuprado pelo professor, que depois dos abusos forçou os
adolescentes a ficarem na casa, esquartejou o corpo e o colocou em um saco
preto no porta-malas de seu carro.
Ainda na versão dos adolescentes,
o professor foi até o Rio Anhanduí, colocou o saco preto sobre uma pedra,
voltou para o carro e levou cada um dos garotos para casa. A partir daí, os
meninos afirmam não saber mais o que aconteceu.
Outro esquartejamento - Segundo a
Delegacia de Proteção à Criança (Depca) e Delegacia de Atendimento à Infância e
à Juventude (Deaij), as investigações indicam que após deixar os adolescentes
em casa o professor teria voltado ao local, pegado o saco preto e ido para a
residência dele.
No imóvel, o homem teria seguido
a um cômodo que fica nos fundos e lá esquartejado mais uma vez as partes do
corpo de Kauan. Buscas pelo corpo do menino foram feitas vários dias no rio
Anhanduí.
Indiciamento - O inquérito sobre
o caso ainda não foi concluído. A polícia ainda espera que os exames e laudos
periciais sejam mais conclusivos. O professor deverá ser indiciado por estupro
de vulnerável seguido de morte, corrupção de menores e ocultação de cadáver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário