Cadeirante que
lideraria gangue de tráfico de drogas no DF e outros suspeitos dos crimes
Um cadeirante foi preso na manhã
deste sábado (16) suspeito de liderar uma organização de tráfico de drogas que
tem mais de cem membros e é responsável por pelo menos metade dos crimes do
tipo em Planaltina, região administrativa do Distrito Federal. De acordo com a
Polícia Civil, outros 32 adultos e um adolescente que têm envolvimento com o
esquema também foram detidos. Com o grupo foram encontrados R$ 50 mil,
celulares, uma arma e porções de crack e maconha.
O grupo é investigado desde 2009
e já foi alvo de três operações anteriormente. Segundo a polícia, havia uma
estrutura bem-definida: o líder, que ficou cadeirante após levar um tiro em um
enfrentamento com um grupo rival, contava com três coordenadores e quatro
gerentes. Desses “funcionários”, dois agiam de dentro do Complexo Penitenciário
da Papuda.
Além disso, cada gerente
comandava três grupos. Um deles era denominado “núcleo de ataque”, responsável
pela defesa do território e morte de rivais. O segundo, “núcleo de crime
diversos”, cujos membros ficavam nas bocas de fumo e cometiam os roubos. O
terceiro era formado pelos traficantes de fato.
A maioria dos suspeitos morava e
atuava na Vila Buritis II, mas também agia no restante de Planaltina, Sobradinho
e Entorno. O grupo se autodenominava “Crime, Maldição e Morte” e “Gangue do
Pombal”. Também estava entre as práticas dos suspeitos ameaçar outros
traficantes e a população, além de “ostentar poder”.
As prisões ocorreram por meio da
Operação Tec-9. Foram mobilizados dez delegados, dez escrivães e cerca de 200
agentes de polícia. As equipes usaram helicópteros e cães nas atividades.
Ninguém se feriu durante a ação.
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