Bandidos usam de
extrema violência ao julgar suas vítimas
Um apartamento do Condomínio
Residencial Novo Barroso, batizado pelos moradores como “Babilônia”, na
comunidade do Barroso, em Fortaleza, foi tomado de uma família humilde
beneficiária do programa “Minha Casa, Minha Vida”. Os traficantes expulsaram os
moradores e ali instalaram uma espécie de tribunal do crime. Ali eles julgavam
os “réus” e executavam a pena. Quem ousasse passar na frente dos criminosos era
levado para o local e recebia a sentença: torturas, mutilações e assassinatos.
Uma cena macabra, a Polícia encontrou pedaços de corpos no local.
Essa descrição acima revela até
que ponto chegaram a crueldade e ousadia dos bandidos em Fortaleza. A presença
das facções criminosas no estado já não é mais novidade. No entanto, o que tem
chamado a atenção das autoridades nos últimos meses é a forma bárbara como os
crimes de morte estão sendo perpetrados. Cenas da barbárie humana são
registradas em diversas comunidades da periferia de Fortaleza. São corpos
decapitados, carbonizados, esquartejados e mutilados. A criminalidade avança, e
a perversidade também. Hoje, o Ceará
amarga, além da explosão dos índices de assassinatos, a irracionalidade dos
matadores.
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