sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Notícia falsa circula nas redes sociais de Iguatu, onde afirma que mulher auxilia grupo criminoso

A vítima concede entrevista para emissoras de TV

Um caso tem sido notícia constante nas redes sociais nas últimas horas em Iguatu e região, onde circula uma notícia sobre uma senhora que foi vítima de calúnia nos grupos de WhatsApp em Imperatriz, Maranhão e agora chega a Iguatu, Ceará. Pessoas estão compartilhando fotos e áudios em que supostamente diziam que uma mulher na foto seria integrante de um grupo criminoso. Segundo informações de vários sites no Maranhão e Rio Grande do Norte, a vítima denunciou o caso à polícia nessa quarta-feira (20) para as providências legais.
Em entrevista ao jornal Correio de Imperatriz, o delegado regional, Eduardo Galvão, falou sobre o caso. “Não apenas responderá quem fez o áudio e forneceu a imagem, mas também quem veiculou e retransmitiu a informação. Todos os identificados responderão pelo crime de calúnia”.
No caso, os administradores dos grupos de WhatsApp que tiveram a informação veiculada terão o compromisso de identificar quem fez a publicação no grupo, caso não faça, responderão pelo ato. “O administrador terá a responsabilidade de informar quem é a pessoa, sob pena de ser responsabilizado civilmente pela ação perpetrada”, informou o delegado em entrevista ao jornal maranhense.
Casos de notícias falsas já viraram manchetes em jornais de âmbito nacional e já fizeram tragédias, como aconteceu com a dona de casa Fabiane Maria de Jesus, que foi brutalmente espancada e assassinada por populares em Guarujá -SP, após boatos em redes sociais.
O Delegado Municipal de Iguatu, Wesley Alves, que também foi informado sobre os boatos, onde afirmavam que uma mulher estaria ajudando um grupo de assaltantes em Iguatu, afirmou que nenhuma denúncia sobre casos assim foram registrados e denunciados na DRI.
É importante estar atento as informações compartilhadas na internet para que não caia em notícias falsas que viralizam cada dia mais nas redes sociais. No caso da senhora de Imperatriz, todos que forem identificados, que produziram a informação de alguma forma, seja por ter cedido a imagem da mulher e gravado o áudio, e até aqueles que compartilharam a informação sofrerão as penalidades cabíveis em cada caso.

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