O trabalho da Perícia
e da Polícia em locais de crimes é demorado e vital para esclarecer o caso
Corpos carbonizados, crivados de
balas, esquartejados e decapitados se tornaram rotina em meio à “guerra”
declarada entre duas facções criminosas nas ruas da Grande Fortaleza. Em menos
de 72 horas, a Polícia fez o registro de diversos casos do gênero na Capital e
cidades de sua região metropolitana. As cenas de barbárie não são mais exceções
no dia a dia de trabalho das equipes responsáveis pelo policiamento ostensivo
da Capital.
Na manhã desta quarta-feira (20),
moradores do bairro Via Velha, na zona Oeste de Fortaleza, acordaram com uma
cena brutal naquela comunidade. O corpo de um homem foi deixado na frente de
residências. Estavam decapitados. A cabeça foi encontrada a alguns metros do restante
do corpo. A Polícia acredita que o crime tenha sido praticado durante a
madrugada e em outro lugar. A Perícia
Forense do Ceará (Pefoce) e a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foram acionadas para iniciar as investigações
e recolher os restos mortais para, também, tentar identificar o homem
assassinado.
Mais casos - Na tarde de
terça-feira (19), após um intenso tiroteio entre membros de duas facções na
comunidade Babilônia no limite dos bairros Passaré e Barroso, na zona da
Capital, a Polícia se deparou com o corpo de um homem que foi esquartejado e em
seguida, queimado. A vítima da brutalidade não foi identificada oficialmente,
mas moradores informaram que se tratava de um ex-presidiário, também traficante
e envolvido em crimes no Município de Senador Pompeu, no Sertão Central.
Na noite de domingo último (17),
os corpos de dois homens foram encontrados com sinais de crueldade nas margens
de uma lagoa, no bairro Pici, em Fortaleza. As vítimas teriam sido mortas a
tiros dentro de uma residência na Rua Cláudio Manuel, retiradas dali pelos
assassinos, arrastadas até as margens da lagoa, onde foram queimadas. Um dos
mortos apresentava, ainda, uma faca enfiada na cabeça. Os mortos não foram
identificados.
Já na madrugada do mesmo dia
(17), duas adolescentes foram assassinadas com vários tiros e seus corpos
arrastados até o alto do Morro de São Tiago, na comunidade das Goiabeiras, na
Barra do Ceará (zona Oeste da Capital). Além dos tiros e marcas de torturas, os
corpos apresentavam pichações com a sigla GDE de uma das facções em “guerra”
pelo território das drogas naquela comunidade.
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