Em fevereiro, o
Castanhão atingiu 4,9%. Hoje, está com 4,4%
O Açude Castanhão, maior do Ceará
e responsável pelo abastecimento de cidades do Baixo Jaguaribe e da Região
Metropolitana de Fortaleza (RMF), registra o menor volume desde 2003, quando
foi inaugurado. O reservatório acumula apenas 4,4% da sua capacidade, o
equivalente a 294 milhões de metros cúbicos. É o reflexo da maior e mais
prolongada crise hídrica enfrentada pelo Estado.
Além
do Castanhão, o Orós, o segundo maior reservatório, que atende atualmente a
demanda do Médio Jaguaribe, assiste diariamente a sua vazão ser reduzida. O
volume atual é de 8,7%. O Banabuiú, o terceiro maior do Estado, permanece seco.
As reservas hídricas nos 154 açudes monitorados pela Companhia de Gestão dos
Recursos Hídricos (Cogerh) totalizam em média 10,6% da capacidade.
O
segundo semestre é caracterizado por escassez de chuvas no Ceará. É um período
crítico, que agrava a situação de queda das reservas hídricas nos reservatórios
do Estado. O reduzido volume de água no Castanhão compromete atividades
produtivas (agricultura, pecuária e criação de peixe em cativeiro) e o
abastecimento de milhões de famílias.
O
baixo nível dos reservatórios é consequência de seis anos seguidos de chuvas
abaixo da média no Estado. Não está descartada a possibilidade de racionamento
de água para as cidades da RMF e do Baixo Jaguaribe.
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