O Ceará registrou nove mortes por
chikungunya em apenas uma semana. Com os óbitos, chega a 126 o número de
vítimas da doença apenas neste ano. Fortaleza concentra o maior número de
casos, com 96 mortes. O número de casos confirmados da doença chegou a 96 mil.
Fortaleza concentra 59% dos
casos, com mais de 55 mil confirmações. Além de Fortaleza, foram registradas
mortes em Acopiara, Aracati, Beberibe, Caucaia, Itapajé, Maranguape, Marco,
Morada Nova, Pacajus e Senador Pompeu.
A taxa de incidência dos casos
confirmados de chikungunya para o estado do Ceará é de 1.351,7 casos por 100
mil habitantes. No estado, dos 184 municípios, cerca de 110 apresentaram taxas
de incidência bastante elevadas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera
nível epidêmico quando uma cidade ou região tem mais de 300 casos da doença
para cada 100 mil habitantes.
Sintomas - Transmitida pelo mesmo
vetor da dengue e da zika - o mosquito Aedes aegypti - a infecção pelo
chikungunya causa dores terríveis não apenas durante os dias em que o vírus
está circulando no corpo da pessoa que o contraiu, mas por muito tempo depois
da "cura". Em seus primeiros dez dias, os sintomas costumam ser
febre, fortes dores e inchaço nas articulações dos pés e das mãos.
Em alguns casos, ocorrem também
manchas vermelhas no corpo. Mas mesmo com o fim da viremia - período em que o
vírus circula no sangue - a dor e o inchaço causados pela doença podem retornar
ou permanecer durante cerca de três meses.
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