Padre Sércio
Catafesta foi acusado de furtar dinheiro da Mitra Diocesana em Guarapuava
O padre Sércio Catafesta e mais
três réus foram condenados por furto qualificado do dinheiro da Mitra Diocesasa
em Guarapuava, na região central do Paraná. Os condenados poderão recorrer em
liberdade. O padre foi condenado a 10 anos e dois meses de prisão em regime
fechado.
A pena dos demais varia de dois
anos e quatro meses a três anos e quatro meses de regime aberto com prestação
de serviço à comunidade.
Na sentença, que é de
quarta-feira (11), a justiça também estipulou pagamento de multas que totalizam
R$ 66.200,00.
A acusação - Segundo o Ministério
Público do Paraná (MP-PR), que foi o responsável pelas investigações por meio
da Operação Sacrilégio, o grupo se apropriou de recursos do setor de obras da
Mitra Diocesana e apresentou notas frias e superfaturadas na prestação de
contas.
O MP-PR denunciou que o padre,
que era responsável pelas finanças da Mitra Diocesasa, teria contratado três
pessoas pagando valores superfaturados pelos serviços de reforma na casa de
formação de líderes em Guarapuava.
Conforme a denúncia, os serviços
elétricos e hidráulicos geraram prejuízo de R$ 46.980,15, e a contratação do
mestre de obra provocou um rombo de R$ 16.284,49.
O padre Sércio Catafesta chegou a
ser acusado, neste mesmo processo, por coação de testemunha. Entretanto, o
próprio MP-PR pediu a absolvição do padre para este crime.
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