Segundo o Sindicato dos Pipeiros, 1.800 carros-pipa que transportam água
para a Operação Pipa deixaram de abastecer as cisternas das comunidades rurais
dos 128 municípios cearenses
Cerca de 1.800 proprietários de carros-pipa que transportam água para o
programa emergencial do governo federal - Operação Pipa deixaram de abastecer
as cisternas das comunidades rurais dos 128 municípios cearenses assistidos. O
serviço foi paralisado na manhã desta segunda-feira. Os proprietários dos
caminhões, pipeiros, apontam uma falha no sistema de rastreamento veicular
utilizado para monitorar as rotas como principal causa da paralisação.
Conforme o presidente do Sindicato dos Pipeiros do Estado do Ceará
(Sinpece), Eduardo Araújo, o prolongamento da paralisação vai provocar um
colapso no abastecimento de 800 mil moradores de comunidades rurais assistidas
pela Operação Pipa. Para retornarem às rotas, eles querem uma solução imediata.
A contratação de outra empresa. A falha eletrônica está causando prejuízos financeiros
além de atraso no pagamento.
Marcelo Araújo ressalta que a equipe do Exército até se esforçou para
contornar o problema. O equipamento, que funciona por meio de GPS, não está
registrando todos os percursos nos relatórios de conferência do Comando de Operações
Terrestres (Coter) do Exército Brasileiro, responsável pela fiscalização. Os
fiscais resolveram fazer a aferição das rotas pelo print do mapa da rota do
dia, mas as falhas se tornaram mais constantes, inviabilizando a verificação
manual.
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