Os oceanos Pacífico e Atlântico
são os principais agentes de mudança na temperatura e nas condições de chuva do
Ceará. Movimentos de nuvens frias e quentes podem ser determinantes para a
formação de boas precipitações nas quadras chuvosas, historicamente de
fevereiro a maio.
De acordo com a Fundação Cearense
de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), a possibilidade de El Niño
atrapalhar as chuvas em 2018 é "quase zero". Em Fortaleza,
especialistas estrangeiros estão reunidos para discutir sobre o assunto na 22ª
reunião anual da conferência de colaboração internacional conhecida por projeto
Pirata, até a próxima sexta-feira (10).
Para o Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe), o Oceano Atlântico coordena e modula a posição da
Zona de Convergência, o que influencia nas precipitações. "Quando o
Atlântico Sul está quente, a Zona de Convergência desce e chove. Quando o
Atlântico Norte está quente, a Zona de Convergência quase desce, mas volta
rápido para o Hemisfério Norte e acaba com a chuva. A chuva vem pela Zona de
Convergência Intertropical".
Segundo a Funceme, o órgão
estadual acompanha diariamente as condições que impactam à região litorânea do
Estado.
Apesar do Inpe apontar condições
favoráveis de precipitações futuras, a Funceme afirma que não é o momento certo
para definir qualquer previsão.
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