O número de casos confirmados de
febre chikungunya no Ceará em 2017 já chega a 95.820. Deste total, 130
evoluíram para óbitos. Os dados constam no boletim epidemiológico mais recente
da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa-CE), que faz referência até o dia 28 de
outubro.
Conforme a Sesa-CE, 55.985 casos
foram registrados em Fortaleza, o que representa 58,4% do total e a cidade com
os maiores registros. Em segundo, porém com uma diferença considerável, está
Caucaia, localizada na Região Metropolitana com 4.427 casos confirmados.
Em 2017, a partir do fim de
fevereiro, observa-se predominância da chikungunya, com aumento na confirmação
dos casos de forma crescente e significativa, se comparado às demais
arboviroses e ao mesmo período no ano de 2016.
Das 130 mortes, 99 foram em
Fortaleza. As demais aconteceram nos municípios de Caucaia (5), Maracanaú (3),
Maranguape (3), Aracati (3), Acopiara (3), Senador Pompeu (2), Beberibe (2),
Itapagé (2), Pacajus (1), Trairi (1), Umirim (1), Jaguaretama (1), Morada Nova
(1), Piquet Carneiro (1), Marco (1) e Viçosa (1).
Devem ser consideradas como casos
suspeitos de febre chikungunya, segundo o Ministério da Saúde, todas as pessoas
que apresentarem febre de início súbito maior de 38,5ºC e artralgia (dor
articular) ou artrite intensa com início agudo e que tenham histórico recente
de viagem às áreas nas quais o vírus circula de forma contínua.
Outra arbovirose que continua
assustando o Estado é a dengue. Conforme o mesmo boletim da Sesa-CE, a doença
já fez 23.738 vítimas, com 14 mortes confirmadas.
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