Delano Diógenes, o
"Delaninho", era matador de policiais, assaltante de banco e
pistoleiro
A população do Município de
Iracema, localizado no Vale do Jaguaribe, foi surpreendida e tomada de
indignação diante de um ato praticado pela Câmara de Vereadores local, que
decidiu prestar uma homenagem a um bandido recentemente morto no Rio Grande do
Norte e que era temido no Vale jaguaribano.
Tratava-se do pistoleiro,
assaltante de bancos e assassino José Delano Diógenes, criminoso foragido de
dois estados e apontado como matador de policiais. Ele era foragido do Complexo
Penitenciário de Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), de onde
foi resgatado em junho último.
A homenagem ao criminoso veio
através de uma moção de voto de pesar, de iniciativa dos vereadores Juvenal
Diógenes Neto e Sebastião Paula de Negreiros. Na Moção de Pesar de número
039/2017, os dois vereadores ressaltam que o criminoso “partiu para sua morada,
deixando em seu legado o exemplo de organização, paciência, serenidade,
respeito, honestidade e religiosidade”.
Quem era - Delano era membro da
facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) e acabou morto no Rio Grande do Norte, no mês passado,
numa troca de tiros com a Polícia Militar potiguar, depois de praticar assaltos
na cidade de Mossoró, roubar um carro e seguir em fuga até o Município de
Baraúnas, onde sofreu um acidente, roubou uma ambulância e trocou tiros com a
PM na divisa com o Ceará. Na ocasião,
ele portava um fuzil americano de calibre 5.56.
Ao longo de sua vida de crimes,
Delano Diógenes, conhecido também como “Delaninho”, ou “Chacal”, conseguiu
realizar fugas cinematográficas de presídios, resgates, trocou tiros por várias
vezes com a Polícia, escapando de cercos em estradas e fazendas na zona rural
dos Municípios do Vale do Jaguaribe. Era acusado de um “rosário” de mortes.
Em 2014, foi capturado numa
operação das forças especiais da Polícia do Rio Grande do Norte em um shopping
na cidade de Mossoró e, em seguida, recambiado para o Ceará, de onde escapou em
junho passado, mais uma vez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário