As precipitações da quadra
chuvosa, período que vai de fevereiro até maio, serão decisivas para a
recuperação do aporte do abastecimento de água no Ceará. Até o fim do mês de
dezembro, metade da pré-estação chuvosa, foi registrado um aumento de 3,5%
acima da média histórica no mês, que é de 31,6mm. Apesar do número positivo, a
Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), aponta que a
melhoria ainda é muita pequena para se comemorar.
No
próximo dia 19, a Funceme promete anunciar o prognóstico da quadra chuvosa de
2018. O estudo terá como base os 15 primeiros dias do ano para traçar o cenário
dos próximos meses. O órgão aponta que há um fator favorável com o fenômeno La
Nina. "Estamos dependendo das condições do Oceano Atlântico, assim como
das águas do Pacífico. Os dois têm que estar em convergência. Já conseguimos
identificar que La Nina está garantida, pelo menos até abril, através de medição
subsuperficial, no oceano".
Já
o Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal do Ministério da Ciência,
Tecnologia, Inovações e Comunicações (GTPCS/MCTIC) faz uma previsão que indica
maior probabilidade do total trimestral de chuva ocorrer na categoria abaixo da
faixa normal climatológica na maior parte da Região Nordeste, incluindo o
Ceará. Segundo o estudo, os volumes armazenados tendem a se manter estáveis.
Oscilação - A
maior variação esperada é no Ceará, com projeções que oscilam de 6,4% a 12%,
até março de 2018. O grupo GTPCS/MCTIC possui profissionais dos seguintes
órgãos: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Centro Nacional de
Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e Instituto Nacional de
Pesquisas da Amazônia (INPA).
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