As investigações
seguem na sede da CGD, em Fortaleza, sob sigilo
A Controladoria Geral de
Disciplina dos Órgãos da Segurança Pública e do Sistema Penitenciário (GDE)
está investigando sigilosamente a informação de que um oficial da PM teria
comprado, recentemente, um posto de combustíveis na cidade de Quixadá, no
Sertão Central do Ceará. O posto teria
sido ofertado ao militar por membros da quadrilha dos “Pipocas”, bando
responsáveis por assaltos e mortes na região e que tem um braço político, com
prefeito e vereadores financiados pelos irmãos “Pipocas”.
O valor da transação entre o
militar e os quadrilheiros não foi ainda revelado, mas está no âmbito da
investigação que está em andamento na CGD.
Também está mantido em sigilo, por enquanto, o nome do oficial. Ele
estaria destacado num batalhão daquela região do interior cearense.
Os “Pipocas”, segundo
investigações da Inteligência e do
Ministério Público, são detentores de vários imóveis e pontos comerciais na região
do Sertão Central e no Vale do Jaguaribe, fruto de dinheiro arrecadado em ações
criminosas. Postos de combustíveis, fazendas, motéis, casas de forró e outros
pontos comerciais funcionariam como “fachada” para a “lavagem” de dinheiro do
crime.
Prisões - A quadrilha dos
“Pipocas” é apontada como envolvida em crimes de tráfico de drogas, assaltos a
bancos e carros-fortes, além da morte de PMs.
Em uma semana, ao menos oito pessoas tidas como integrantes do grupo
foram presas e outra acabou morta em operações de Inteligência do Batalhão de
Polícia de Choque (BPChoque), através de patrulhas do Comando Tático Rural
(Cotar).
Na semana passada, três
integrantes da quadrilha foram cercados e presos em Quixadá com três fuzis,
além de muita munição e explosivos usados nos ataques a bancos e blindados.
Neste fim de semana passado, outros cinco suspeitos também foram detidos com
armas como fuzil, metralhadora, pistolas e mais artefatos explosivos.
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