Galeria Gustavo
Correia
Caminhar pelo centro de Iguatu,
não é tarefa fácil. As calçadas, que deveriam dar espaços para o tráfego de
pedestres, estão ocupadas por vendedores ambulantes, mercadorias das lojas,
bicicletas e placas de publicidade.
Para transitar pelo centro os
pedestres precisam dividir os espaços com os veículos, motos e carros,
aumentando constantemente o risco de acidentes. Pessoas idosas e com
deficiência enfrentam ainda mais transtornos, com as calçadas desalinhadas.
O problema chegou às mãos do
Ministério Público do Ceará (MPE), comarca de Iguatu, através de ofício enviado
pelo Sindilojas e pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). As entidades
solicitaram ao órgão a adoção de providência, mediante a desorganização do
comércio ambulante.
A promotoria de Justiça já se manifestou
sobre o assunto, por meio do promotor Fábio Vinícius Ottoni Ferreira, que
alegou que o MPCE carece de legitimidade para atuar no caso e encaminhou o
pleito ao Município para adoção de soluções cabíveis.
O presidente da CDL de Iguatu,
Dedé Duquesa, disse que o problema se repete a cada mês. Ele ressalta que o
aumento de camelôs expondo seus produtos nas calçadas tem criado dificuldades
para os lojistas, pois alimenta a concorrência desleal. Dedé Duquesa defende a
escolha de um local adequado para os vendedores.
Entre os dirigentes lojistas e
moradores o entendimento é de que as calçadas devem permanecer livres para
pedestres. Já os vendedores ambulantes defendem a necessidade diária de
trabalho e a dificuldade de se estabelecer em um imóvel.
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