Gestores de Jati são suspeitos de
enriquecer com base em irregularidades na desapropriação de imóveis para
construção de estádio de futebol
A prefeita e secretários de Jati,
no interior do Ceará, foram afastados do cargo nesta quinta-feira (14) na
segunda fase da operação Abelha Rainha, que investiga irregularidades na
desapropriação de imóveis para construção de um estádio de futebol e uma
academia de saúde.
Além da prefeita do município,
Maria de Jesus Diniz Nogueira, os secretários de Finanças, e dois procuradores
estão proibidos de frequentar órgãos públicos municipais de Jati. O marido de
Maria de Jesus, Antônio Nogueira Neto, havia sido preso na primeira fase da
operação, em julho de 2017, por porte ilegal de arma de fogo.
Enriquecimento ilícito - Conforme
denúncia do Ministério Público, os gestores de Jati cometeram irregularidades
na desapropriação de imóveis para cometer crimes de desvio de dinheiro.
Eles são investigados por
suspeita de enriquecimento ilícito ou locupletação de verbas públicas [aumentar
a riqueza pessoal em detrimento da população] em razão da desapropriação e de
contratos firmados com prestadores de serviço e fornecedores do município.
Na segunda fase da operação, os
mandados foram expedidos pela desembargadora Francisca Adelineide Viana e
cumpridos com o apoio de policiais de Aracati e Juazeiro do Norte, Beberibe, Iracema
e Morada Nova, Eusébio e da Delegacia dos Crimes contra a Administração e
Finanças Públicas (DCCAFP), sob a coordenação do Departamento Técnico
Operacional da Polícia Civil.
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