Patrick, 26 anos, foi preso após
investigações sigilosas
Um falso motorista de aplicativo
foi preso numa operação da Polícia Civil na noite da última quinta-feira (16),
na zona Leste de Fortaleza. Ele é suspeito de estuprar jovens que contratavam
corridas no carro do suspeito. As queixas sobre os crimes sexuais e ameaças de
morte estavam sendo investigadas há várias semanas. As mulheres eram levadas
para terrenos baldios nas dunas da Praia do Futuro depois que o motorista
desviava a rota contratada.
O estuprador foi identificado
como Patrick Gomes do Nascimento, 26 anos, que, na verdade, tem como profissão
técnico de Radiologia. No entanto, para atrair as mulheres e estuprá-las ele se
cadastrou como motorista de aplicativo e esperava mulheres jovens ligar pedindo
corridas em bairros como Cidade 2000, Praia do Futuro, Varjota, Aldeota, Dunas
e Vicente Pinzón.
Com as mulheres já no carro, o
bandido iniciava o desvio da rota, seguindo em direção às dunas da Praia do
Futuro. No caminho, as mulheres se assustavam e ele iniciava as ameaças de
morte. De acordo com a Polícia, para encobrir os rastros de seus crimes sexuais,
Patrick utilizava contas falsas de aplicativos, alimentadas por informações de
pacientes de clínicas veterinárias onde ele também trabalhava.
Barzinhos - A partir do
recebimento das queixas de mulheres estupradas pelo falso motorista, policiais
do 15º DP (Cidade 2000) passaram a trabalhar nas investigações com o apoio de
agentes do Departamento de Inteligência Policial (DIP).
Em geral, as vítimas dos estupros
eram mulheres com idade entre 20 e 25 anos. Segundo o relato das mulheres
estupradas, o suspeito era um homem jovem, bem vestido e que falava com
educação.
Outro ponto da investigação
revela que o estuprador preferia apanhar suas vítimas sempre à noite, depois
das 22 horas, em barzinhos e restaurantes movimentados na Aldeota. De lá, ele
seguia para o local do crime, as dunas da Praia do Futuro.
Outra informação da Polícia
revela que em alguns casos, o estuprador filmava as vítimas e fazia ameaças.
Temendo serem mortas ou terem suas imagens expostas nas redes sociais, as
mulheres preferiam não prestar queixa. Contudo, as que tiveram a iniciativa de
procurar a Polícia já reconheceram o estuprador.
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