terça-feira, 11 de setembro de 2018

Divisa do Ceará com a Paraíba é reforçada após fuga de 92 presos de presídio em João Pessoa

Presídio de Segurança Máxima foi atacado na madrugada desta segunda-feira (10), em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Equipes de inteligência dos órgãos do Sistema de Segurança Pública do Ceará acompanham, junto com as polícias do estado da Paraíba, as investigações sobre a fuga de 92 presos da Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes, em João Pessoa, de acordo com o Governo do Ceará. A Secretaria de Segurança afirmou que o policiamento em área de fronteira é realizado de forma rotineira, mas que o Batalhão de Fronteiras, da Polícia Militar, reforçou o monitoramento na área. A fuga ocorreu na madrugada desta segunda-feira (10).
Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social da Paraíba, já foram recapturados 41 detentos. Na ação, um tenente da Polícia Militar da Paraíba foi baleado e teve morte cerebral diagnosticada. Ele estava em um posto policial que teria sido alvo de vários tiros por parte dos fugitivos.
O presídio tem capacidade para 660 presos e abrigava cerca de 680 detentos.

Ataque ao presídio - A ação começou com pessoas atirando de dentro da mata próximo ao presídio de segurança máxima. Os criminosos atiraram nas guaritas que estavam ocupadas pelos policiais militares para confundir os policiais e se inicia uma troca de tiros. Pessoas que moram perto da cadeia começaram a ouvir disparos e uma explosão pouco depois da meia-noite.
De acordo com informações da PM, cerca de 20 homens chegaram em quatro carros e dispararam várias vezes contra as guaritas, o alojamento e o portão principal. Havia grande quantidade de armamento, inclusive fuzis ponto 50, que perfura a parede. Por causa da munição utilizada pelos criminosos, os agentes penitenciários tiveram que se abrigar.
Os criminosos conseguem se aproximar e usar os explosivos no portão da frente e da lateral da penitenciária. Eles tiveram acesso à unidade prisional e com um alicate conseguiram arrombar os cadeados para libertar Romário Gomes Silveira, alvo do resgate e acusado de explosões a bancos e carros-forte. Quando ele sai, recebe um fuzil e comanda a ação de fuga. Após ele ser resgatado, os demais presos também pegam os alicates para abrir as celas.

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