Estão na mesa da juíza federal Gabriela Hardt, substituta do juiz
Sérgio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba, dois processos da Operação Lava
Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que podem ter sentenças
até abril, justamente no período em que o petista completa um ano na prisão.
O caso da compra de um terreno para o Instituto Lula em São Paulo deve
ser o primeiro a ser julgado. Está concluído para sentença desde 12 de
dezembro. O outro processo está relacionado com a reforma de um sítio em
Atibaia. Em ambos os casos Lula é acusado de receber propina de empreiteiras
por meio dos imóveis em troca de contratos da Petrobrás.
Investigadores da Lava Jato e advogados que atuam nos processos
consideram o acervo de provas dessas ações mais robusto que o da primeira
sentença, em que Lula foi condenado a 9 anos e seis meses de prisão -
posteriormente a pena foi aumentada na segunda instância para 12 anos e 1 mês.
A defesa de Lula sustenta que a indicação de diretores da Petrobrás
estava relacionada ao papel de Lula como presidente, não de líder ou sequer
participante de um esquema criminoso. Segundo os advogados não há provas de que
Lula seja o dono do sítio e o imóvel pertence comprovadamente ao Fernando
Bittar e Jonas Suassuna.
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