terça-feira, 12 de março de 2019

Ceará já tem quatro casos de feminicídio neste ano

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Foi por tudo. Menos por amor. O feminicídio é um crime de ódio, com vítimas selecionadas intencionalmente. Morreram porque eram mulheres. No fim da noite de domingo (10), a empresária Lucilene Galdino de Albuquerque, de 50 anos, foi assassinada a facadas, dentro de casa. Antônio Maria Rodrigues Ferreira Pessoa foi apontado como responsável pelo crime. A relação entre vítima e agressor era íntima, como na maioria dos feminicídios. Marido e mulher, convivendo no mesmo endereço, em Itapipoca, interior do Ceará.
Antônio Maria também feriu o filho e o primo de Lucilene. Ele foi preso em flagrante sob a suspeita de feminicídio e tentativa de duplo homicídio. Uma discussão motivada por ciúmes teria precedido o ato. A tragédia vivida pela família da empresária é similar a de tantas outras.
Com a morte de Lucilene, neste ano de 2019, no Ceará, já são quatro mulheres vítimas de feminicídio. Em todos os casos, o principal suspeito era atual ou ex-companheiro delas. De janeiro a março do ano passado, foram outras sete vítimas. De acordo com levantamento da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), em 2018  inteiro, o número chegou a 26.
Os outros casos de feminicídio registrados neste ano vitimaram as mulheres identificadas como Lidiane Gomes da Silva, 22, morta enquanto trabalhava em um shopping, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF); Geanne Tavares Souza, de 28 anos, abordada quando voltava do trabalho, no Crato; e Antônia Tatiane de Castro Maia, vítima de disparos de arma de fogo, durante o Carnaval, enquanto estava em Paracuru.

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