quinta-feira, 4 de abril de 2019

Integrante de quadrilha que deixou 6 mortos em assalto a banco no Ceará é condenado a 101 anos de prisão

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Um dos integrantes de quadrilha que assaltou um banco em Aracoiaba, no Interior do Ceará, foi condenado a 101 anos de prisão por latrocínio, lesão corporal e roubo. O crime ocorreu em 8 de fevereiro de 2008 e deixou seis pessoas mortas.
O réu Francisco Bentis Ferreira de Oliveira foi condenado por levar R$ 26 mil e participar do assassinato de três PMs e dois reféns no dia do assalto.
Francisco Bentis estava preso desde o dia 10 de fevereiro de 2008. Ele foi capturado por populares no município de Capistrano, distante cerca de 15 km do local do crime, e entregue à polícia. Pelo menos três homens participaram do assalto. Francisco Bentis era o único acusado ainda vivo.
A sexta vítima do roubo ao banco foi um dos criminosos, identificado como Francisco Naildo Lima Alves, de alcunha "Bobi". Ele foi morto durante confronto com os policiais na agência bancária.
O terceiro integrante do grupo criminoso morreu dias depois, também em confronto com policiais. Aristótenes Nobre Maia, vulgo "Toti", estava no distrito de Pedra Branca, quando foi identificado por PMs.

Confissão - Durante o interrogatório, Francisco Bentis confessou o crime com riqueza de detalhes. Ele tentou, inclusive, atribuir o assassinato dos policiais a um dos assaltantes mortos.

Crime - Um grupo armado invadiu uma agência bancária no Centro de Aracoiaba e rendeu funcionários e clientes, no dia 8 de fevereiro de 2008. Um servidor da agência, no entanto, conseguiu ligar para a polícia enquanto os homens assaltavam os caixas eletrônicos.
Quatro policiais do Destacamento do município foram ao local para verificar a ocorrência e entraram em confronto com o grupo. Os três criminosos tentaram fugir, mas um deles foi atingido pelos PMs. Francisco Naildo morreu no local.
Depois disso, Francisco Bentis e Aristotenes Nobre voltaram para agência e fizeram dois clientes reféns. Eles utilizaram as vítimas como escudos humanos para sair do banco.
Durante a fuga, os reféns conseguiram fugir e os criminosos aproveitaram o momento para atirar contra os policiais. Três dos quatros PMs foram alvejados por Francisco Bentis.
Ao ver os policiais caídos, os reféns voltaram para tentar socorrê-los e acabaram sendo executados por Aristotenes. Em seguida, ele foi até os PMs e disparou um "tiro de misericórdia" na cabeça de cada um.
O Subtenente Francisco Wagner Gomes Timóteo, o soldado Júlio Gibran Pereira e o cabo José Tadeu Guimarães morreram no local. Os assaltantes fugiram.
Dias depois, Aristotenes Nobre foi morto em confronto com PMs, enquanto Francisco Bentis foi preso.

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