PAPA FRANCISCO
Durante discurso para estudantes do instituto público Ennio Quirino
Visconti, escola secundária clássica de Roma, o papa Francisco pediu aos jovens,
neste sábado (13), no Vaticano, que se "libertem da dependência" do
telefone celular, que é "como uma droga".
"Libertai-vos da dependência do celular! Por favor!", clamou
Francisco. Ele explicou "que os telefones celulares são um grande
progresso de grande ajuda, e é preciso usá-los, mas quem se transforma em
escravo do telefone perde a sua liberdade".
O papa lembrou que "o telefone celular é uma droga" que
"pode reduzir a comunicação a simples contatos".
"A vida é comunicar e não somente simples contatos", disse
Francisco, que também pediu aos estudantes que lutem contra o assédio escolar,
que é como "uma guerra", e confessou que lhe dói saber que, em muitos
colégios, existe este fenômeno.
Inclusão e diversidade - A escola deve educar em prol da inclusão,
do respeito à diversidade e da cooperação, sublinhou o papa. Nesse contexto, o
pontífice disse aos estudantes que não tenham medo "das diversidades"
e lembrou que "o diálogo entre as diferentes culturas enriquece um país,
enriquece a pátria, e nos faz olhar para uma terra de todos e não só para
alguns".
Outro dos conselhos do papa aos meninos e meninas do instituto romano
foi que "na vida afetiva são necessárias duas dimensões: o pudor e a
fidelidade".
Francisco recomendou "amar com pudor e não descaradamente, e ser
fiel", e acrescentou que "o amor não é um jogo e é a coisa mais bela
que Deus nos doou".
Além disso, o papa aconselhou os estudantes a "nunca deixar de
sonhar grande e desejar um mundo melhor para todos".
Nenhum comentário:
Postar um comentário