Moradores de locais sem acesso a saneamento estão mais vulneráveis a
doenças comuns, como diarreias, verminoses, hepatite A, leptospirose e
esquistossomose. A constatação, que não é uma novidade, faz parte de um novo
levantamento do Instituto Trata Brasil, divulgado na última semana.
Com isso, a falta de serviços básicos, como água tratada e coleta de
esgoto, tem impacto na saúde pública do país. Segundo o Trata Brasil, apenas
com essas enfermidades, o Brasil gastou R$ 1,1 bilhão com internações entre
2010 e 2017, o que representa uma média anual de R$ 137,5 milhões.
Segundo o Instituto Trata Brasil, centenas de prefeitos ainda não se
deram conta que muito dos gastos que as prefeituras têm com saúde pública
poderiam ter sido resolvidos construindo redes de água e de coleta de
tratamento de esgoto.
O Brasil tem aproximadamente 100 milhões de pessoas que não tem acesso
a coleta de esgoto.
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