domingo, 28 de abril de 2019

Serviço público de saúde gastou mais de R$ 1 bi com internações por falta de saneamento básico

Moradores de locais sem acesso a saneamento estão mais vulneráveis a doenças comuns, como diarreias, verminoses, hepatite A, leptospirose e esquistossomose. A constatação, que não é uma novidade, faz parte de um novo levantamento do Instituto Trata Brasil, divulgado na última semana.
Com isso, a falta de serviços básicos, como água tratada e coleta de esgoto, tem impacto na saúde pública do país. Segundo o Trata Brasil, apenas com essas enfermidades, o Brasil gastou R$ 1,1 bilhão com internações entre 2010 e 2017, o que representa uma média anual de R$ 137,5 milhões.
Segundo o Instituto Trata Brasil, centenas de prefeitos ainda não se deram conta que muito dos gastos que as prefeituras têm com saúde pública poderiam ter sido resolvidos construindo redes de água e de coleta de tratamento de esgoto.
O Brasil tem aproximadamente 100 milhões de pessoas que não tem acesso a coleta de esgoto.

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