terça-feira, 11 de junho de 2019

Ex-prefeito registra B.O. por sofrer suposta ameaça de morte de atual chefe de gabinete no Ceará

Servidor denunciado não quis comentar o caso - Prefeitura diz que 'não compactua com qualquer tipo de violência'

Ex-prefeito denuncia servidores da prefeitura de ameaça — Foto: Reprodução
Ex-prefeito denuncia servidores da prefeitura de ameaça

O ex-prefeito de Maranguape Átila Câmara registrou um Boletim de Ocorrência (B.O.) por supostamente ter sofrido ameaça de morte do atual chefe de gabinete da prefeitura, Jardel Bezerra Cordeiro.
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) confirmou que o registro foi feito na Delegacia Metropolitana de Maracanaú, no último sábado (8), e que a investigação será realizada pela Delegacia Metropolitana de Maranguape.
Átila gravou um vídeo para dizer que Jardel ligou para ele na noite da sexta-feira (7) para desferir xingamentos e ameaças de morte. Depois, o chefe de gabinete e mais três homens teriam ido até a residência do ex-prefeito com o intuito de encontrá-lo, mas ele não estava lá. Um dos homens chutou o portão do imóvel, enquanto outros tentavam abri-lo. A cena foi captada por uma câmera de videomonitoramento.
"De há muito tempo ele tenta me convencer a apoiar a prefeitura, e eu me nego por respeito à população de Maranguape. Tudo isso gerou um dia de fúria para o chefe de gabinete, que achou-se no direito de vir à residência da minha mãe, tentar violar esse domicílio que é sagrado, um asilo inviolável do cidadão, segundo a Constituição, para tentar concretizar as ameaças de morte que ele fez", afirma Átila Câmara.
Jardel Cordeiro não quis comentar a denúncia. A Prefeitura de Maranguape, em nota, lamentou o ocorrido e esclareceu que não compactua com qualquer tipo de violência.
"A gestão municipal está tomando todas as medidas cabíveis e necessárias neste momento, e a Assessoria Jurídica da Prefeitura de Maranguape está acompanhando todos os fatos", completa.
O titular da Delegacia Metropolitana de Maranguape, delegado Francisco Braúna, explicou que irá ouvir o denunciante e o denunciado nos próximos dias e analisar o caso, para decidir se será instaurado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) - quando o crime é de menor gravidade - ou um Inquérito Policial (IP).

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