A Polícia Civil prendeu oito pessoas e apreendeu mais de mil munições,
além de dez armas. A ofensiva aconteceu em Fortaleza, Banabuiú, Quixadá e em
Balsas, no Maranhão. Os presos estão envolvidos em uma briga entre duas
famílias. O conflito acontece desde 1999, quando aconteceu uma intervenção
policial. Entre os presos, constam dois policiais militares.
Os agentes de segurança foram
identificados como Everaldo Moreira Florêncio (48), com antecedentes criminais
por homicídio doloso; e Edwardes Moreira Florêncio (47), com antecedentes
criminais por homicídio doloso.
Além da dupla de policiais, foram presos: Adriano Pereira Negreiros (34) com
antecedentes criminais por posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso
restrito; Antônio Heldo de Paula Lima (47), com antecedentes criminais por
posse irregular de arma de fogo de uso permitido; Edivardo Florêncio de Almeida
(74), com antecedentes criminais por homicídio doloso e receptação; Enivaldo
Moreira Florêncio (46), com antecedentes criminais por homicídio doloso e porte
ilegal de arma de fogo de uso permitido; James de Oliveira Bandeira (30), com
antecedentes criminais por dois homicídios dolosos e Sara Raquel Florêncio
Oliveira (30), sem antecedentes criminais.
Conforme as investigações desenvolvidas pela Polícia Civil, desde que o
conflito se iniciou, vários crimes foram cometidos. “De lá pra cá, vem se
arrastando homicídios, tentativas de homicídios e ameaças. Entre os crimes
investigados contra os presos, estão dois ocorridos em 2018 e outros dois
ocorridos este ano. Todos os crimes ocorreram na região de Quixadá e Banabuiú,
no Sertão Central do Estado”, explicou o delegado Márcio Lopes.
No total, a Polícia Civil apreendeu dez armas – sendo um fuzil, duas
pistolas, três revólveres, uma carabina e três escopetas – além de mais de mil
munições de calibres variados, a quantia de R$ 7,8 mil e um veículo Toyota
Hilux. Todo o material e os presos foram conduzidos para a sede do DHPP, onde
foram ouvidos e, em seguida, encaminhados aos respectivos locais de custódia. A
Polícia Civil mantêm as investigações a fim de esclarecer outros crimes em que
o grupo possa estar envolvido.
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