segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Governo anuncia “pacote” com reajuste salarial na Segurança e causa revolta

Categorias ficaram descontentes com o reajuste anunciado e já organizam protestos

Secretário André Costa usou as redes sociais para anunciar o "pacote" salarial

O secretário da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, delegado federal André Costa, usou as redes sociais na última sexta-feira (31), para anunciar o reajuste de salários de policiais civis e militares, bombeiros e peritos cearenses. O reajuste será parcelado em quatro vezes, sendo finalizado somente em dezembro de 2022. Nas redes sociais, a categoria mostrou um descontentamento geral e anunciou novos protestos de rua.
O reajuste foi denominado pelo secretário André Costa como “Pacote de Valorização Profissional”.  O gestor ressaltou que: “Mais uma vez o governador honra o seu compromisso com a tropa, e hoje, conseguimos bater o martelo em relação ao pacote de valorização profissional na área da Segurança Pública. Este é o maior pacote de valorização profissional na história do Ceará. Agira, vamos prepará-lo para ser encaminhado à Assembléia Legislativa ainda neste mês de fevereiro para que já comece a ser pago a partir de março”.

Descontentamento - O “pacote” será pago em quatro parcelas, sendo a primeiro em março de 2020, a segunda em março de 2021, a terceira em março de 2022 e a quarta em dezembro de 2022.  “Todos os profissionais da Segurança, praças, oficiais (da PM e do Corpo de Bombeiros), inspetores, escrivães e delegado (da Polícia Civil), peritos, médicos legistas, auxiliares de perícia e peritos adjuntos (da Pefoce), todos receberão melhorias salariais”. 
Nas redes sociais, entretanto, o anúncio do reajuste salarial foi criticado pela maioria dos profissionais. O descontentamento atingiu, principalmente, as praças (soldados, cabos, sargentos e subtenentes) da PM e do Corpo de Bombeiros. Diante disso, eles marcaram um novo protesto que deve acontecer na próxima quinta-feira (6), na Assembleia Legislativa. 
Os críticos afirmam que, após quatro anos sem reajuste, a categoria sequer teve recompostos os vencimentos pela perda salarial por conta da inflação.

Veja, a seguir, as tabelas do reajuste salarial

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